Em Manica, a polícia moçambicana acusou a Renamo de estar a fomentar um novo tipo de guerra, que considerou uma guerra de “desinformação exagerada”.
Armando Mude, comandante da Polícia de Manica, disse que grupos de membros da Renamo têm fomentado informações sobre alegados ataques armados e até de ameaça de decapitação de membros do Executivo de Manica.
“Isso até certo ponto vai fazer que tomemos uma medida para acalmar esse tipo de situação porque é outro tipo de guerra”, declarou Mude, afiançando que a situação tem vindo a provocar desconforto no Governo e que trabalhos estão em curso para parar com a situação.
“Temos que descobrir quem são os fomentadores desse tipo de atitudes” precisou Armando Mude, assegurando que investigações estão em curso e que os responsáveis "serão levados à barra do tribunal”.
Por seu lado, a Renamo acusou a Polícia de estar a usar artimanhas para deter e executar os seus membros e denunciou na ocasião a detenção de quatro membros do movimento na cidade de Chimoio.
As novas acusações acontecem numa altura em que o Presidente moçambicano convidou o líder da Renamo para a retoma do diálogo, tendo Afonso Dhlakama ter condicionado as negociações à presença de mediadores do Governo sul-africano, Igreja Católica e União Europeia.