A polícia moçambicana repeliu uma tentativa de concentração dos profissionais de saúde que cumpriam o terceiro dia consecutivo da sua greve geral.
A concentração dos profissionais de saúde, estava prevista para as oito horas da manhã no Jardim Nangade, no centro de Maputo, mas a polícia antecipou-se cercando o local para impedir a concentração.
A acção de hoje foi mais um gesto do alto nível de intolerância que o governo revela para qualquer onda de manifestação ao nível nacional.
O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Custódio Duma, criticou a acção policial.
“Julgo que os cidadãos não devem ser impedidos de ficar num jardim, até porque os médicos não pretendiam fazer distúrbios ou danificar o próprio jardim” disse aquele activista dos direitos humanos.
Apesar das críticas, Duma apelou à ponderação da classe médica, por forma a não violarem os direitos dos cidadãos aos cuidados de saúde.
“Aqui estamos a falar de greve de profissionais que podem pôr em causa outros direitos fundamentais do cidadão, como o próprio direito à saúde, direito à vida, então sempre há uma necessidade de ponderar a forma como as reivindicações são feitas”, salientou a fonte.
O Ministério da Saúde agendou entretanto para amanhã mais um pronunciamento acerca da actual crise no sistema nacional de saúde.
A concentração dos profissionais de saúde, estava prevista para as oito horas da manhã no Jardim Nangade, no centro de Maputo, mas a polícia antecipou-se cercando o local para impedir a concentração.
A acção de hoje foi mais um gesto do alto nível de intolerância que o governo revela para qualquer onda de manifestação ao nível nacional.
O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Custódio Duma, criticou a acção policial.
“Julgo que os cidadãos não devem ser impedidos de ficar num jardim, até porque os médicos não pretendiam fazer distúrbios ou danificar o próprio jardim” disse aquele activista dos direitos humanos.
Apesar das críticas, Duma apelou à ponderação da classe médica, por forma a não violarem os direitos dos cidadãos aos cuidados de saúde.
“Aqui estamos a falar de greve de profissionais que podem pôr em causa outros direitos fundamentais do cidadão, como o próprio direito à saúde, direito à vida, então sempre há uma necessidade de ponderar a forma como as reivindicações são feitas”, salientou a fonte.
O Ministério da Saúde agendou entretanto para amanhã mais um pronunciamento acerca da actual crise no sistema nacional de saúde.