RAMOS MIGUEL - MAPUTO —
Em Moçambique, académicos pedem ao Governo para que se humilhe pelo povo e apoie os esforços de diálogo e faça a sua parte para acabar com o sofrimento do povo, por causa de ataques como os de Muxungoe e Dondo, na provincia de Sofala.
“A tensão é alta, a intolerância é alta, o diálogo é muito fraco, as conversações entre a Frelimo e a Renamo não estão a produzir qualquer resultado, e agora estão a acumular-se pequenos conflitos aqui e acolá, mas sempre em crescendo e sempre com consequências de perdas de vidas humanas”, disse o economista Luis Magaço.
Na sua opinião, estes acontecimentos vão produzir maus resultados para a imagem do país. “Quando formos avaliados nos vários índices de desenvolvimento e dos índices de fazer negocio, vamos cair - já caímos 13 lugares este ano, e vamos cair ainda mais”.
Magaço afirmou ainda que por causa destes ataques, Moçambique não será destino dos pequenos, mas de grandes investimentos por causa dos recursos naturais, “e isso não é boa notícia, porque os mega projectos geram muita riqueza e muita liquidez, mas não geram bem-estar. O que nós precisamos é de pequenas e médias empresas, e estas estão muito condicionadas à segurança e estabilidade no país”.
Para o economista, isto vai piorar a vida da população e afectar as empresas, como a vale, que na sequência do ataque ao paiol do Dondo, teve que suspender a movimentação de comboios, “e esta notícia vai circular o mundo inteiro”.
“Moçambique não quer, depois de tantos anos de sofrimento e a viver um período de Gloria e de progresso, voltar aos anos passados. Infelizmente constato que não há espaço para dialogo e só há espaço para conflito; alguém tenta assumir o protagonismo do diálogo; peço ao Governo que faça a sua parte e se humilhe um pouco pelo povo e possa apoiar o esforço do diálogo porque isto não pode continuar assim, quem sofre e o povo”, considerou Luis Magaço.
Por seu turno, o académico Brazão Mazula lamentou o facto de o Governo e a Renamo estarem a distanciar-se cada vez mais desde a realização das primeiras eleições multipartidárias em Moçambique.
“Depois de 20 anos de paz, torna-se muito difícil compreender esta atitude das duas partes, que provoca o sofrimento do povo”.
Na opinião de Lazaro Mabunda, os ataques de Muxungoe e Dondo podem fazer com que muitas pessoas não exerçam o seu direito de voto nas próximas eleições em Moçambique.
“A tensão é alta, a intolerância é alta, o diálogo é muito fraco, as conversações entre a Frelimo e a Renamo não estão a produzir qualquer resultado, e agora estão a acumular-se pequenos conflitos aqui e acolá, mas sempre em crescendo e sempre com consequências de perdas de vidas humanas”, disse o economista Luis Magaço.
Na sua opinião, estes acontecimentos vão produzir maus resultados para a imagem do país. “Quando formos avaliados nos vários índices de desenvolvimento e dos índices de fazer negocio, vamos cair - já caímos 13 lugares este ano, e vamos cair ainda mais”.
Magaço afirmou ainda que por causa destes ataques, Moçambique não será destino dos pequenos, mas de grandes investimentos por causa dos recursos naturais, “e isso não é boa notícia, porque os mega projectos geram muita riqueza e muita liquidez, mas não geram bem-estar. O que nós precisamos é de pequenas e médias empresas, e estas estão muito condicionadas à segurança e estabilidade no país”.
Para o economista, isto vai piorar a vida da população e afectar as empresas, como a vale, que na sequência do ataque ao paiol do Dondo, teve que suspender a movimentação de comboios, “e esta notícia vai circular o mundo inteiro”.
“Moçambique não quer, depois de tantos anos de sofrimento e a viver um período de Gloria e de progresso, voltar aos anos passados. Infelizmente constato que não há espaço para dialogo e só há espaço para conflito; alguém tenta assumir o protagonismo do diálogo; peço ao Governo que faça a sua parte e se humilhe um pouco pelo povo e possa apoiar o esforço do diálogo porque isto não pode continuar assim, quem sofre e o povo”, considerou Luis Magaço.
Por seu turno, o académico Brazão Mazula lamentou o facto de o Governo e a Renamo estarem a distanciar-se cada vez mais desde a realização das primeiras eleições multipartidárias em Moçambique.
“Depois de 20 anos de paz, torna-se muito difícil compreender esta atitude das duas partes, que provoca o sofrimento do povo”.
Na opinião de Lazaro Mabunda, os ataques de Muxungoe e Dondo podem fazer com que muitas pessoas não exerçam o seu direito de voto nas próximas eleições em Moçambique.