O presidente do Bloco Democrático (BD) Justino Pinto de Andrade diz que vai intentar uma acção contra o Tribunal de Luanda por o ter convocado através de um edital num jornal como declarante do processo dos 17 activistas, enquanto o jornalista Willian Tonet considera ser uma estratégia do regime do poder denegrir a imagem de todos que lhe são críticos.
Justino Pinto de Andrade disse à VOA que não vai atender ao edital, mas irá intentar uma accão judicial contra o tribunal de Luanda por macular o seu nome.
''A via edital é o ultimo recurso e só deve ser utilizada para pessoas com paradeiro incerto, o que não é o meu caso, o tribunal falhou e violou os meus direitos, por isso reservo-me no direito de intentar uma acção para ver reposta a minha dignidade'', reiterou.
Por sua vez, o jornalista e director do Jornal Folha 8, Willian Tonet, diz não ter dúvidas de que tudo se enquadra numa estratégia do MPLA para manchar a reputação dos que lhe são críticos.
''Considero isto uma estratégia para denegrir não só a minha imagem como daqueles que se posicionam com independência de pensamento, uma intenção velada e maldosa do tribunal”, assegura Tonet que lembra ser o jornalista "com mais processos judiciais em Angola movidos pelo regime do MPLA e o advogado descriminado pelo mesmo regime".
“Conhecem bem o meu endereço, é publico por isso não participo nesta palhaçada jurídica'', concluiu o jornalista.