O ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Guiné-Bissau apresentou ao presidente do Governo de Transição Serifo Nhamadjo o seu pedido de demissão, na sequência do caso dos 74 sírios levados que viajaram na TAP para Lisboa no passado 10 de Dezembro.
Entretanto, Fernando Delfim da Silva explica que o incidente da TAP não foi a única coisa que o levou a tomar esta decisão, mas que foi o final para ele: "Foi provocar um dano enorme à diplomacia guineense e não posso ficar calado, como se nada tivesse acontecido", revela.
O ministro responsabilizou "gente ligada à imigração e segurança, estão relacionados com isto".
"Para aquela gente passar aqui uns dias e depois ir para Lisboa como foi, é porque houve cumplicidade entre pessoas que tinham a obrigação de proteger o país e não protegeram", acrescenta.
Delfim da Silva afirma ainda que o incidente arruinou os esforços feitos para o país reconquistar a confiança internacional.
"Estávamos menos mal, estava tudo bem encaminhado e provocaram um dano grande na diplomacia guineense", reforçou.