Gomes-Júnior que se encontra actualmente exilado em Cabo-Verde, mas onde cumpre as tramitações para participar nas eleições, endereçou uma carta as Nações Unidas e demais organizações internacionais e regionais integrantes do processo de normalização política do seu país, exigindo a criação de condições para eleições livres, justas e transparentes.
Na entrevista a Voz da América, o antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau disse que na impossibilidade de se encontrar directamente com o secretário-geral das Nações, Ban Ki-moon decidiu lhe enviar esta carta, que teve como portador o subsecretario para Assuntos Politicos, Jeffrey Feltman.
Carlos Gomes Junior diz que faz na carta um apelo as eleições, livres, justas e transparentes.
“Eu penso que as Nações Unidas, as forças da CEDEAO, União Africana, a CPLP e todos os partidos da Guiné-Bissau devem se inteirar, ou sentar-se a mesa, analisar a situação e tomar as medidas as medidas mais adequadas. É este o meu desejo.”
O antigo primeiro-ministro guineense aponta alguns dos casos denunciados na sua carta, e que no seu entender não concorrem para a falta de garantia e segurança do processo eleitoral.
“Os políticos estão a ser presos, estão a ser espancados. Um ministro do Estado foi espancado e evacuado em estado grave para o Senegal. E eu penso que a comunidade internacional não pode permitir isto num estado de direito.”
A carta de Carlos Gomes Júnior foi enviada igualmente a União Europeia, União Africana, CPLP, e a CEDEAO.
O antigo primeiro-ministro guineense diz que pretende regressar ao seu país para participar nas eleições de 16 de Março, mas ultimamente e em função dos últimos relatos que chegam do país, tudo indica de que estão em curso acções para o excluir do processo eleitoral.
Gomes Júnior descreveu os últimos incidentes protagonizados em várias instalações das Nações Unidas por elementos das forças armadas e de segurança, que tinham por o objectivo de o prender.
“Nós não estamos a ver a razão da nossa exclusão. Essas eleições têm que ser inclusivas. Ninguém pode ser deixado de fora, para que o povo da Guiné-Bissau possa eleger com toda a liberdade, os dirigentes que acharem com toda a dignidade para dirigir o país.”
Mas ainda assim, adianta Carlos Gomes Júnior, se for considerado como um obstáculo para o desenvolvimento do seu país, reserva-se a tomar a medida mais adequada.
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau encontra-se há já algumas semanas em Cabo-Verde onde pôde recensear-se para concorrer as eleições de 16 de Março.
Trata-se entretanto de um esforço que está a colocar os seus adversários políticos em pé de guerra.
Tanto no governo de transição do presidente Serifo Nhamadjo por sinal um membro do seu partido, como no interior do próprio PAIGC de que é presidente, o regresso de Carlos Gomes Júnior representa uma ameaça.
“Sou presidente legítimo do PAIGC até este momento. Portanto os militantes deveriam exigir efectivamente a presença do seu líder, para que eu apresentasse o relatório à cimeira magna do partido que é o Congresso. Vê-se que alguns dirigentes optaram-se em posicionar, é porque certamente se sentem capazes em continuar a obra de Amílcar Cabral ou de Carlos Gomes-Júnior.”
Não foi no entanto possível colher as reações quer da parte do governo de transição da Guiné-Bissau ou ainda das Nações Unidas, aos apelos constantes na carta do Carlos Gomes-Júnior.
Na entrevista a Voz da América, o antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau disse que na impossibilidade de se encontrar directamente com o secretário-geral das Nações, Ban Ki-moon decidiu lhe enviar esta carta, que teve como portador o subsecretario para Assuntos Politicos, Jeffrey Feltman.
Carlos Gomes Junior diz que faz na carta um apelo as eleições, livres, justas e transparentes.
“Eu penso que as Nações Unidas, as forças da CEDEAO, União Africana, a CPLP e todos os partidos da Guiné-Bissau devem se inteirar, ou sentar-se a mesa, analisar a situação e tomar as medidas as medidas mais adequadas. É este o meu desejo.”
O antigo primeiro-ministro guineense aponta alguns dos casos denunciados na sua carta, e que no seu entender não concorrem para a falta de garantia e segurança do processo eleitoral.
“Os políticos estão a ser presos, estão a ser espancados. Um ministro do Estado foi espancado e evacuado em estado grave para o Senegal. E eu penso que a comunidade internacional não pode permitir isto num estado de direito.”
A carta de Carlos Gomes Júnior foi enviada igualmente a União Europeia, União Africana, CPLP, e a CEDEAO.
O antigo primeiro-ministro guineense diz que pretende regressar ao seu país para participar nas eleições de 16 de Março, mas ultimamente e em função dos últimos relatos que chegam do país, tudo indica de que estão em curso acções para o excluir do processo eleitoral.
Gomes Júnior descreveu os últimos incidentes protagonizados em várias instalações das Nações Unidas por elementos das forças armadas e de segurança, que tinham por o objectivo de o prender.
“Nós não estamos a ver a razão da nossa exclusão. Essas eleições têm que ser inclusivas. Ninguém pode ser deixado de fora, para que o povo da Guiné-Bissau possa eleger com toda a liberdade, os dirigentes que acharem com toda a dignidade para dirigir o país.”
Mas ainda assim, adianta Carlos Gomes Júnior, se for considerado como um obstáculo para o desenvolvimento do seu país, reserva-se a tomar a medida mais adequada.
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau encontra-se há já algumas semanas em Cabo-Verde onde pôde recensear-se para concorrer as eleições de 16 de Março.
Trata-se entretanto de um esforço que está a colocar os seus adversários políticos em pé de guerra.
Tanto no governo de transição do presidente Serifo Nhamadjo por sinal um membro do seu partido, como no interior do próprio PAIGC de que é presidente, o regresso de Carlos Gomes Júnior representa uma ameaça.
“Sou presidente legítimo do PAIGC até este momento. Portanto os militantes deveriam exigir efectivamente a presença do seu líder, para que eu apresentasse o relatório à cimeira magna do partido que é o Congresso. Vê-se que alguns dirigentes optaram-se em posicionar, é porque certamente se sentem capazes em continuar a obra de Amílcar Cabral ou de Carlos Gomes-Júnior.”
Não foi no entanto possível colher as reações quer da parte do governo de transição da Guiné-Bissau ou ainda das Nações Unidas, aos apelos constantes na carta do Carlos Gomes-Júnior.