WASHINGTON —
O governo moçambicano está satisfeito com um acordo alcançado entre duas companhias estrangeiras para a construção conjunta de complexos de liquefacção de gás no norte do país, disseram fontes da indústria de exploração de gás
O acordo preliminar foi alcançado entre a companhia americana Anadarko e a italiana ENI.
Fontes da indústria de gás disseram que o acordo de colaboração é algo de invulgar na indústria de exploração de gás mas que ao assinarem o acordo, a Anadarko e a ENI respondiam a pressões do governo moçambicano que quer impedir que na exploração do gás se repita o que aconteceu na exploração do carvão na província de Tete com as a companhias a desenvolverem separadamente as suas próprias infra-estruturas.
Segundo um comunicado da Anadarko esta companhia e a ENI concordaram em “coordenar o desenvolvimento de reservatórios de gás natural comuns na zona offshore 1 operada pela Anadarko e a zona offshore 4 operada pela ENI”.
As duas companhias, disse o comunicado, vão levar a cabo “actividades separadas mas coordenadas de desenvolvimento off shore” e ao mesmo tempo – e aqui a importância do comunicado – “vão planear e construir em conjunto complexos de liquefacção" na província de Cabo Delgado”.
Aliás foram já dados a conhecer concursos para o desenho e construção desses complexos.
Inicialmente prevê-se a construção de dois complexos com a capacidade de produção anual cada um de cinco milhões de toneladas de gás liquefeito. Cada complexo, ou “train” na língua inglesa, custa entre quatro a cinco mil milhões de dólares.
Contudo o plano total para o desenvolvimento do gás do norte de Moçambique prevê a construção 10 desses complexos o que tornará a zona no segundo maior complexo de liquefacção de gás do mundo a seguir ao Qatar. Os investimentos para isso deverão portanto totalizar cerca de 50 mil milhões de dólares.
Os depósitos de gás são tão abundantes que a Anadarko disse que a companhia está agora a considerar “Joint Ventures” para financiar até um terço dos seus interesses em Moçambique. Uma “Joint Venture” iria ajudar a Anadarko com os custos de desenvolver as reservas enormes ao largo de Moçambique e reduzir também os seus riscos.
Analistas afirmam que a Anadarko não deverá ter problemas em atrair outras companhias e alguns desses analistas afirmam que a SHELL poderá estar interessada.
O acordo preliminar foi alcançado entre a companhia americana Anadarko e a italiana ENI.
Fontes da indústria de gás disseram que o acordo de colaboração é algo de invulgar na indústria de exploração de gás mas que ao assinarem o acordo, a Anadarko e a ENI respondiam a pressões do governo moçambicano que quer impedir que na exploração do gás se repita o que aconteceu na exploração do carvão na província de Tete com as a companhias a desenvolverem separadamente as suas próprias infra-estruturas.
Segundo um comunicado da Anadarko esta companhia e a ENI concordaram em “coordenar o desenvolvimento de reservatórios de gás natural comuns na zona offshore 1 operada pela Anadarko e a zona offshore 4 operada pela ENI”.
As duas companhias, disse o comunicado, vão levar a cabo “actividades separadas mas coordenadas de desenvolvimento off shore” e ao mesmo tempo – e aqui a importância do comunicado – “vão planear e construir em conjunto complexos de liquefacção" na província de Cabo Delgado”.
Aliás foram já dados a conhecer concursos para o desenho e construção desses complexos.
Inicialmente prevê-se a construção de dois complexos com a capacidade de produção anual cada um de cinco milhões de toneladas de gás liquefeito. Cada complexo, ou “train” na língua inglesa, custa entre quatro a cinco mil milhões de dólares.
Contudo o plano total para o desenvolvimento do gás do norte de Moçambique prevê a construção 10 desses complexos o que tornará a zona no segundo maior complexo de liquefacção de gás do mundo a seguir ao Qatar. Os investimentos para isso deverão portanto totalizar cerca de 50 mil milhões de dólares.
Os depósitos de gás são tão abundantes que a Anadarko disse que a companhia está agora a considerar “Joint Ventures” para financiar até um terço dos seus interesses em Moçambique. Uma “Joint Venture” iria ajudar a Anadarko com os custos de desenvolver as reservas enormes ao largo de Moçambique e reduzir também os seus riscos.
Analistas afirmam que a Anadarko não deverá ter problemas em atrair outras companhias e alguns desses analistas afirmam que a SHELL poderá estar interessada.