A Guiné-Bissau precisa de estabilidade, a longo prazo, para poder consolidar e fortalecer as suas instituições democráticas.
A afirmação é de Gregory Garland, encarregado pelos assuntos da Guiné-Bissau na Embaixada dos Estados Unidos em Dakar, Senegal.
Garland falou à VOA à margem da actual situação politica da Guiné-Bissau, país democraticamente frágil e com um histórico de golpes de estado.
Face ao cenário, o diplomata americano citou alguns países africanos que podem servir de importantes exemplos a seguir pelos guineenses, nomeadamente Gana, África do Sul e Moçambique.
Enquanto uma das prioridades da Administração americana, a nível sub-regional, sobretudo, na África de Oeste, assenta na ajuda do fortalecimento das instituições de Governação, apoiando, neste sentido, a CEDEAO,
Garland disse que as forças armadas guineenses têm tido um bom desempanho no país.
Bissau tem conseguido importantes apoios de Washington em diferentes sectores, com destaque para a saúde.
Nesse contexto, nos últimos oito meses, médicos do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos ajuda as autoridades na plaificação do combate à Ébola e outras doenças infeciosas.