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Moçambique: Raptado mais um empresário de origem indiana


Maputo, Mozambique
Maputo, Mozambique

Continua longe do fim a onda de raptos a empresários e origem asiática na capital moçambicana, Maputo.Depois da Polícia ter vindo esta semana apresentar um grupo de 11 detidos, alegadamente, ligados aos raptos, mais um empresário voltou a cair nas malhas dos sequestradores.

Moçambique: Raptado mais um empresário de origem indiana

Continua longe do fim a onda de raptos a empresários e origem asiática na capital moçambicana, Maputo.Depois da Polícia ter vindo esta semana apresentar um grupo de 11 detidos, alegadamente, ligados aos raptos, mais um empresário voltou a cair nas malhas dos sequestradores.
A mais recente vítima é chama-se Bilal Wassim, filho de um empresário de origem indiana, ligado ao ramo do comércio de loiça no centro da cidade do Maputo.
Segundo informações de fontes familiares, citados por alguns órgão de informação nacional, o rapto deu-se por volta das 19 horas, precisamente, poucas horas depois da polícia ter apresentado mais quatro alegados raptores.
Para a generalidade da opinião pública nacional, o sequestro de Wassim vem mostrar que contrariamente ao que a polícia tenta fazer crer, a guerra contra os raptores continua longe do fim e o grupo já apresentado, não mais é, do que simples operativos e a sua captura pouco o nada significa para a dimensão e organização da rede.
Em contacto telefónico com a reportagem da Voz da América em Maputo, a polícia confirmou ter sido comunicada da ocorrência e diz estar a seguir o caso.
Enquanto isso, o pânico entre a comunidade islâmica voltou a instalar, depois de uma aparente calma, originada pela propaganda policial.
Segundo o diário electrónico Canalmoz, circulam entre a comunidade muçulmana mensagens telefónicas apelando para a mobilização geral para paralisação total do comércio até que o governo dê resposta definitiva à insegurança provocada pelos raptos.
Enquanto isso, alguns estrangeiros não asiáticos residentes em Maputo, ainda manifestam alguma tranquilidade e dizem que ainda é seguro circular em Maputo, porque tudo indica que os raptores tem alvos identificados.
Com o rapto desta quinta-feira, são 23 os casos já registados e a opinião geral é de que, enquanto não forem identificados e neutralizados os estrategas e mandantes, a saga vai continuar.

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