O rapto e morte dos activistas de Isaías Cassule e Alves Kamulingue estão a provocar abalos nos serviços de segurança do Estado angolano com ramificações ainda por vislumbrar.
Com efeito, Angola acordou esta sexta-feira com a notícia de primeira página no órgão oficial do Estado, o Jornal de Angola, a anunciar que o presidente tinha demitido Sebastião José António Martins de director dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, SINSE.
Para o seu lugar foi nomeado o seu adjunto Eduardo Filomeno Leiro Octávio.
Não foram dadas razões para a demissão que, segundo o comunicado, foi tomada pelo presidente José Eduardo dos Santos “ouvido o Conselho de Segurança Nacional”.
No entanto, a oposição angolana responsabilizou directamente o executivo pelos assassinatos. A UNITA convidou o presidente Eduardo dos Santos a demitir-se enquanto a CASA CE diz que a demissão vem provar que o país é governado por "criminosos".
A demissão de Martins surge com efeito poucos dias depois de as autoridades terem anunciado prisões na sequência de uma investigação levada a cabo pela Direcção Nacional de Investigação Criminal.
A Procuradoria-Geral da República, que anunciou as prisões, não revelou as identidades dos detidos mas notícias publicadas num portal da internet afirmam que entre os detidos se encontra pelo menos um elemento daqueles serviços.
Em conferencia de imprensa esta sexta-feira, a UNITA culpou o Presidente da República das mortes dos activistas e anunciou manifestações caso Dos Santos não se demita.
Entretanto, um porta voz do MPLA recusou-se hoje a comentar a noticia da exoneração do chefe da Segurança do Estado.
O deputado da CASA-CE Lindo Bernardo Tito disse que a demissão de Martins demonstra que o assassinato é de responsabilidade do executivo.
“Isso vem monstrar claramente que estamos a ser governados por criminosos,” acrescentou.
De realçar que jovens que protestam contra o regime de José Edurado dos Santos desde 2011 realizaram uma vigília da Igreja Sagrada Família até ao Ministério da Juventude e Desporto para demonstrarem o descontentamento pela morte dos dois activistas.
Prevê-se para breve o anuncio de um “Óbito Nacional”, para exigirem a
responsabilização dos verdadeiros culpados.
Com efeito, Angola acordou esta sexta-feira com a notícia de primeira página no órgão oficial do Estado, o Jornal de Angola, a anunciar que o presidente tinha demitido Sebastião José António Martins de director dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, SINSE.
Para o seu lugar foi nomeado o seu adjunto Eduardo Filomeno Leiro Octávio.
Não foram dadas razões para a demissão que, segundo o comunicado, foi tomada pelo presidente José Eduardo dos Santos “ouvido o Conselho de Segurança Nacional”.
No entanto, a oposição angolana responsabilizou directamente o executivo pelos assassinatos. A UNITA convidou o presidente Eduardo dos Santos a demitir-se enquanto a CASA CE diz que a demissão vem provar que o país é governado por "criminosos".
A demissão de Martins surge com efeito poucos dias depois de as autoridades terem anunciado prisões na sequência de uma investigação levada a cabo pela Direcção Nacional de Investigação Criminal.
A Procuradoria-Geral da República, que anunciou as prisões, não revelou as identidades dos detidos mas notícias publicadas num portal da internet afirmam que entre os detidos se encontra pelo menos um elemento daqueles serviços.
Em conferencia de imprensa esta sexta-feira, a UNITA culpou o Presidente da República das mortes dos activistas e anunciou manifestações caso Dos Santos não se demita.
Entretanto, um porta voz do MPLA recusou-se hoje a comentar a noticia da exoneração do chefe da Segurança do Estado.
O deputado da CASA-CE Lindo Bernardo Tito disse que a demissão de Martins demonstra que o assassinato é de responsabilidade do executivo.
“Isso vem monstrar claramente que estamos a ser governados por criminosos,” acrescentou.
De realçar que jovens que protestam contra o regime de José Edurado dos Santos desde 2011 realizaram uma vigília da Igreja Sagrada Família até ao Ministério da Juventude e Desporto para demonstrarem o descontentamento pela morte dos dois activistas.
Prevê-se para breve o anuncio de um “Óbito Nacional”, para exigirem a
responsabilização dos verdadeiros culpados.