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Angola persegue defensores dos direitos humanos, diz Federação Internacional das Ligas dos Direitos do Homem

Angola persegue defensores dos direitos humanos, diz Federação Internacional das Ligas dos Direitos do Homem


Foto de Arquivo
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O Governo angolano continua a pressionar os activistas e jornalistas e a atentar contra a liberdade de imprensa, revela um relatório publicado hoje pela Federação Internacional das Ligas dos Direitos do Homem (FIDH), em conjunto com a associação angolana Justiça, Paz e Democracia (AJPD).

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O relatório acusa o regime angolano de assédio judicial e administrativo, intimidações e ameaças, e defende que esta situação tem de cessar porque “as autoridades angolanas devem aceitar as vozes dissidentes”

Aquelas duas organizações relataram vários casos de activistas e jornalistas detidos ou acossados constantemente pelas autoridades, criando assim “uma situação de vulnerabilidade”.

Os casos mais recentes citados no documento referem-se à prisão do activista dos direitos humanos em Cabinda Marcos Mavungo, que tinha convocado uma marcha de protesto contra as violações dos direitos humanos e a gestão da Governadora da província, e do advogado Arão Tempo, no passado sábado, 14 de Março.

Outro caso citado é o do activista e jornalista Rafael Marques, cujo julgamento por ter acusado generais de protagonizar torturas e violência nas regiões diamantíferas de Angola tem início na próxima segunda-feira, 23 de Março.

“As irregularidades no processo observadas desde a acusação de Rafael Marques em Janeiro de 2013 mostram claramente que não vai beneficiar de um processo igualitário”, disseram as duas organizações que consideram esse “expediente” uma forma de travar a liberdade de expressão em Angola.

A Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos é uma organização não-governamental, com 178 membros e com sede em Paris.

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