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Suspeito na investigação da alegada tentativa de assassinato de Trump “não disparou uma arma”


“O suspeito, que não tinha linha de visão para o antigo presidente, fugiu. Ele não disparou”, disse o agente dos serviços secretos.

O suspeito detido no âmbito da investigação sobre a alegada tentativa de assassinato de Donald Trump “não disparou uma arma”, afirmou esta segunda-feira, 16, Ronald Rowe, diretor interino dos Serviços Secretos, responsáveis pela proteção de altas individualidades políticas norte-americanas.

“Não temos qualquer informação, neste momento, de que tenha agido com a ajuda de outra pessoa”, declarou Jeffrey Veltri, agente do FBI responsável pela investigação, numa conferência de imprensa no gabinete do xerife do condado de West Palm Beach, na Florida (sudeste).

Avistado por um agente dos serviços secretos que viu que ele estava armado e abriu fogo contra ele, “o suspeito, que não tinha linha de visão para o antigo presidente, fugiu. Ele não disparou”, disse Rowe.

“O suspeito nem sequer estava prestes a disparar um tiro e nós prendemo-lo e levámo-lo à justiça”, disse satisfeito o xerife Ric Bradshaw.

De acordo com as conclusões retiradas dos registos telefónicos, o suspeito passou quase 12 horas nas imediações do clube de golfe de Donald Trump antes de ser descoberto.

Apresentado perante um juiz na segunda-feira, Ryan Wesley Routh, um americano pró-ucraniano de 58 anos que a AFP tinha entrevistado em 2022 em Kiev, onde se tinha deslocado em apoio do povo ucraniano, foi acusado de posse ilegal de arma devido ao seu registo criminal e de posse de uma arma com um número de série obliterado.

Para além destas acusações, que implicam penas máximas de 15 e cinco anos de prisão, respetivamente, deverá ainda ser alvo de outras acusações. A sua próxima comparência em tribunal, para discutir a continuação da sua detenção, foi marcada para 23 de setembro e a sua acusação formal para uma semana mais tarde.

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