O Presidente da Guiné-Bissau considerou que desde os anos de 1980 nunca o país assistiu à tranquilidade que se vive actualmente dos quartéis.
A afirmação de José Mário Vaz foi feita na quinta-feira, 25, em conversa a jornalistas no qual fez um balanço da sua Presidência Aberta, durante o qual também acusou políticos de tentar criar problemas através dos militares.
Vaz destacou que durante o seu mandato não se registaram assassinatos, espancamentos e que há liberdades de expressão e de imprensa.
No sector económico, apontou melhorias várias, como a construção e reabilitação das estradas e no sistema de fiscalização marítima na Zona Económica Exclusiva, tendo ainda destacado que “a estabilidade é um ganho importante para o país”.
Entretanto, o Presidente guineense volta a dizer que os políticos estão a tentar manipular os militares para a subversão da ordem constitucional, sem apontar nomes.
“Os políticos estão a tentar criar problemas, através dos quarteis, mas desde 1982, a Guiné-Bissau, que eu conheço, nunca registou a tranquilidade nos quarteis como hoje em dia”, defendeu Mas.
No entender do Presidente guineense, o trabalho é o único instrumento para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e acredita que que o desenvolvimento está prestes a arrancar.
Desmentindo informações em como ele teria indicado um nome para chefiar o Governo, o Presidente da República nega esta versão.
”Eu não indiquei o nome do fulano tal, como é que estão a dizer que eu indiquei”,esclareceu José Mário Vaz, lembrando que foram os partidos que indicaram os três nomes e que assinaram o Acordo de Conacry, do qual ele, como Presidente da República, não foi signatário.