Organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau levam nessa terça-feira, 28, ao Comité de Tesouraria, do Ministério da Economia e das Finanças, a situação em que se encontra o pessoal dirigente do Parlamento e os deputados que não têm recebido regularmente os seus salários.
A denúncia feita pelo presidente do Parlamento surge numa altura em que se agudizam as tensões entre o Governo e a Assembleia Nacional Popular (ANP).
No centro desses conflito político, está o agendamento do debate e aprovação do Programa e Orçamento do Governo, liderado por Umaro Sissoco Embaló.
Cipriano Cassamá devia seguir, na semana passada, para Lisboa para fazer o controlo clinico, mastal não aconteceu já que o Ministério das Finanças não desbloqueou o subsídio relativo aos cuidados de a saúde, declarando a falta do orçamento, de acordo com informações disponíveis.
Uma fonte parlamentar disse à VOA que o pagamento da renda de casa do Presidente da ANP deixou de ser efectuado pelo Governo, conforme rege a lei guineense.
Os argumentos de responsáveis governamentais vão na direcção de responsabilizar a presidência do Parlamento pela situação, alegando que o Executivo não pode suportar mais despesas de subsídios extraorçamentais.
Entretanto, uma fonte da ANP rebate e diz que o Governo continua a pagar titulares de outros órgãos da soberania.
A VOA sabe que as organizações da sociedade civilquerem que o Comité de Tesouraria, um órgão criado pelo actual Ministro das Finanças, para analisar as contas publicas, se pronuncie sobre o assunto.