Lideres de quatro dos cinco partidos com representação no Parlamento da Guiné-Bissau encontram-se na Nigéria para debater com responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)a crise política no país.
O encontro acontece antes da cimeira de Abuja, no sábado, 17, na qual o mediador da crise guineense por parte da CEDEAO, o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, vai apresentar os objectivos do Acordo de Conacri e um relatório da sua mediação.
Domingos Simões Pereira, do PAIGC, Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática, Agnelo Regalla, da União para Mudança e Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia, vão apresentar os motivos da contestação ao novo governo guineense, que, segundo eles, não respeita o Acordo de Conacri.
Eles acusam o Presidente José Mário Vaz de ter feito um Governo fora do entendimento alcançado em Conacri, que definiu um Executivo de unidade nacional eliderado por um primeiro-ministro de consenso, o que, segundo eles, não aconteceu.
Vaz empossou na terça-feira, 13, o novo Governo liderado por Umaro Sissoko Embaló.