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Economia angolana cresce 2,3 por cento este ano


Vista panorâmica da baía de Luanda
Vista panorâmica da baía de Luanda

Estimativa é do Banco Africano para o Desenvolvimento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e das Nações Unidas

A economia angolana deverá crescer 2,3 por cento este ano, revelou o relatório sobre as Perspectivas Económicas Africanas, lançado esta segunda-feira, 22, em Ahmedabad, na Índia.

A economia angolana, segundo o documento, reduziu o crescimento para 1,1 por cento no ano passado devido “a um abrandamento na economia não petrolífera num contexto em que os sectores industrial, da construção e dos serviços ajustaram-se aos cortes no consumo privado e no investimento público”.

O relatório conjunto do Banco Africano para o Desenvolvimento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e das Nações Unidas “sublinhou a necessidade de atacar de forma mais significativa a dependência do petróleo, diversificar a economia e reduzir as vulnerabilidades”.

Os analistas reconhecem que o Governo angolano tomou medidas para “mitigar o impacto do choque petrolífero na economia”, nomeadamente a racionalização da despesa pública, a eliminação dos subsídios aos combustíveis e a acomodação da desvalorização da moeda nacional.

Em jeito de recomendações, o documento diz que o Executivo deve apostar “no aumento do investimento em capital humano, aceleração da diversificação económica e redução das vulnerabilidades económicas”.

O documento Perspectivas Económicas Africanas estima que a economia angolana deve crescer 3,2 por cento em 2018.

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