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Ataque mata 10 pessoas num campo de futebol no Golã, ocupado por Israel


Mísseis lançados do Líbano em direção aos Montes Golã ocupados por Israel
Mísseis lançados do Líbano em direção aos Montes Golã ocupados por Israel

Isarel acusa o Hezbollah do ataque, mas o grupo libanês negou qualquer papel.

Dez pessoas, incluindo crianças, foram mortas num ataque com míssil a um campo de futebol nos Montes Golã, ocupados por Israel, no sábado, 27, informou o serviço de ambulâncias israelita, que acusou o Hezbollah do ataque, mas o grupo libanês negou qualquer papel.

Os militares israelitas afirmaram que estavam a preparar uma resposta ao ataque, o mais mortífero em Israel ou em território anexado a Israel desde o início do conflito em Gaza.

O Hezbollah, apoiado pelo Irão, e Israel têm estado a trocar tiros em zonas próximas da fronteira israelo-libanesa, num conflito que tem suscitado receios de uma guerra total entre os adversários fortemente armados.

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O serviço de ambulâncias israelita informou que mais 13 pessoas foram feridas pelo míssil disparado do Líbano que atingiu um campo de futebol, na aldeia drusa de Majdal Shams.

O ataque ao campo de futebol seguiu-se a um ataque israelita no Líbano que matou quatro militantes no sábado. Duas fontes de segurança no Líbano disseram que os quatro combatentes mortos no ataque israelita em Kfarkila, no sul do Líbano, pertenciam a diferentes grupos armados, sendo que pelo menos um deles pertencia ao Hezbollah.

Exército israelita diz que "vai preparar uma resposta”

O exército israelita afirmou este sábado que "vai preparar uma resposta" contra o grupo militante Hezbollah depois do ataque nos Montes Golã.

"Vamos preparar uma resposta contra o Hezbollah... vamos atuar", disse o porta-voz militar Daniel Hagari aos jornalistas, acrescentando que o disparo de mísseis de sábado foi o "ataque mais mortífero contra civis israelitas desde 7 de outubro", quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel, desencadeando a guerra em Gaza.

O governo libanês declarou no sábado que "condena todos os ataques contra civis", na sequência do ataque no Golã sírio anexado por Israel.

Em comunicado, o governo "apelou à cessação imediata das hostilidades em todas as frentes", após mais de nove meses de trocas de tiros transfronteiriças entre o exército israelita e o Hezbollah, aliado do Hamas contra o qual Israel luta na Faixa de Gaza.

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