Os governos dos Estados Unidos e de Angola assinam nesta quarta-feira, 24, um acordo que permitirá o desembolso de uma primeira tranche de 12 milhões de dólares ao combate à malária e ao VIH/SIDA, promoção do planeamento familiar e para o denominado programa Mulheres na Agricultura.
O acordo, no âmbito da convenção com Angola para o período 2024-2027, faz parte de um financiamento total de 235 milhões de dólares e é assinado no início da visita ao país da administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Samantha Power foi recebida em audiência pelo Presidente João Lourenço, hoje, e no final do encontro realçou os esforços de Angola no combate à corrupção, factos que, para ela, criam "novas possibilidades de investimentos e crescimento económico inclusivo para o país".
Na sua página no Facebook, a Presidência de Angola disse que "a audiência serviu para abordar aspetos da cooperação daquela agência especializada norte-americana com Angola nos mais diversos domínios".
Além do apoio à luta contra o VIH/SIDA e malária e promoção do planeamento familiar, Power destacou o forte investimento americano no Corredor do Lobito.
"Como qualquer outra agência governamental americana, estamos bastante entusiasmados em cooperar com Angola em matérias que dizem respeito ao Corredor do Lobito", sublinhou aquela responsável da Administração Biden após o encontro com Lourenço.
Samantha Power acrescentou que os cidadãos angolanos "serão os beneficiários diretos do desenvolvimento da infraestrutura de transportes", atavés do Corredor do Lobito, que vai ligar a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados comerciais regionais e globais através do porto do Lobito, em Angola.
Esse investimento faz parta da iniciativa do G7, as mais democráticas economias do mundo, Parceria para as Infraestruturas e Investimentos Globais.
A administradora da USAID, que está acompanhada do secretário de Estado Adjunto para a Gestão e Recursos, Richard Verma, desloca-se amanhã a Benguela
Fórum